A ideia de passar por uma cirurgia pode assustar algumas pessoas, embora em muitos casos seja um procedimento necessário. Para outras, o medo é menor, a ponto de se submeterem ao processo por fins estéticos com tranquilidade.
Independentemente do motivo, a verdade é que contamos com instrumentos cirúrgicos muito mais avançados se considerarmos as peças usadas nos séculos passados.
A medicina está em constante evolução e procura métodos menos invasivos e, se possível, que diminuam o sofrimento dos pacientes. Por isso, os instrumentos atuais são mais compactos e os profissionais preocupam-se sempre em manter a higiene desses objetos, diminuindo o risco de infecções e contaminações. Já os instrumentos do passado eram mais robustos e menos seguros.
Quer conhecer um pouco dessa história? Continue a leitura!
A evolução dos instrumentos para cirurgia
É possível localizar os primeiros registros de
instrumentos cirúrgicos em documentos do século V antes de Cristo, nos quais há a descrição de centenas de doenças e objetos usados durante exames e intervenções.
A medicina oriental era muito mais desenvolvida que na Europa. Foi a partir do século XV que a cirurgia moderna começou a se desenvolver no Ocidente, partindo de uma mentalidade que valorizava o corpo humano. Ainda assim, ela era vista como última opção no tratamento de doenças e o cirurgião tinha a imagem inferior à de um médico visto, muitas vezes, como um açougueiro.
Para que você entenda bem quais eram as condições em tempos antigos, as regras mais rígidas de assepsia, como o uso obrigatório de luvas, surgiu apenas durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Não é à toa que os instrumentos antigos parecem muito mais instrumentos de tortura do que os objetos leves e precisos usados nos dias de hoje.
Conheça os instrumentos cirúrgicos usados antigamente
Conheça agora 3 dos objetos que faziam parte da rotina de um cirurgião daquela época.
Facas de amputação (1700-1800)
As facas usadas para amputar membros durante o século XVIII eram curvadas, já que os cirurgiões faziam um corte circular na pele e no músculo antes de chegar ao osso. A partir de 1800, as facas retas passaram a ser mais usadas, após a compreensão de que com esse instrumento era mais fácil deixar uma aba de pele que seria usada para cobrir o toco.
Serra de amputação (1600)
A serra usada para amputação é realmente assustadora. Grande e robusta, era comum que esse tipo de objeto fosse cheio de detalhes, afinal, era uma maneira dos cirurgiões ostentarem as suas peças. Foi descoberto posteriormente que as fendas das gravuras favoreciam a proliferação de germes e bactérias.
Sanguessugas artificiais (1800)
A sangria era um tratamento comum para diversos tipos de enfermidade. Tanto que, para substituir as sanguessugas, foi criado esse instrumento. Ele possuía lâminas rotativas que faziam cortes na pele do paciente e um cilindro metálico que produzia um vácuo usado para sugar o sangue.
Para nossa sorte, os instrumentos cirúrgicos sofreram adaptações e evoluíram ao longo do tempo, sempre com foco em uma maior precisão, melhorando o trabalho do cirurgião e os resultados para o paciente.
Vale lembrar que a manutenção é aspecto essencial para o uso desses instrumentais cirúrgicos, mantendo-os em pleno funcionamento e totalmente dentro das condições higiênicas exigidas para esse tipo de intervenção.
As informações fornecidas aqui foram úteis para você? Então compartilhe este conteúdo em suas redes sociais e ajude outras pessoas a descobri-las também!
Conheça nossa empresa: A Randmed
Redes Sociais:
Instagram,
Facebook,
Linkedin